Ela estava naqueles dias, não menstruada, naqueles dias em que levantar de manhã é um saco.
Nunca é um saco, por isso se fazia estranho. Ele nem sempre tinha paciência para o "holding" diário, ela menos ainda.
Ele chegou às onze, e disse que precisava falar sério. Ele a pediu em casamento, ela disse "de novo?" ele respondeu que sim. Ela disse que hoje não porque estava com a unha lascada, e ele disse que tudo bem, que poderia ser mais tarde. Amanhã. Ela disse que se eles já tinham aliança, moravam juntos há um ano, o que poderiam querer mais que isso? Ele disse que tudo bem, eram casados, mas queria renovar esses votos e de novo e de novo até os cem anos, até a alma aguentar o peso do corpo. Eles dormiram abraçados. Felizes, as usual.
Ni siquiera puedo entender lo que hago a veces, nena pero sé que tu podrías entenderme a mi Sé que es poco pero podrías entender que vine aquí en una misión quiero curar, pero mis manos solo tocan amor.
miércoles, octubre 27, 2010
lunes, octubre 25, 2010
Charles Bukowski - The Genius Of The Crowd
there is enough treachery, hatred violence absurdity in the average human being to supply any given army on any given day and the best at murder are those who preach against it and the best at hate are those who preach love and the best at war finally are those who preach peace those who preach god, need god those who preach peace do not have peace those who preach peace do not have love beware the preachers beware the knowers beware those who are always reading books beware those who either detest poverty or are proud of it beware those quick to praise for they need praise in return beware those who are quick to censor they are afraid of what they do not know beware those who seek constant crowds for they are nothing alone beware the average man the average woman beware their love, their love is average seeks average but there is genius in their hatred there is enough genius in their hatred to kill you to kill anybody not wanting solitude not understanding solitude they will attempt to destroy anything that differs from their own not being able to create art they will not understand art they will consider their failure as creators only as a failure of the world not being able to love fully they will believe your love incomplete and then they will hate you and their hatred will be perfect like a shining diamond like a knife like a mountain like a tiger like hemlock their finest art |
martes, octubre 19, 2010
eu nem sempre entendo.
Sempre fui acostumada à autonomia.
Fazia sozinha, gerenciava problemas e melhores atitudes.
Estudei em colégio de freira, sim. O das melhores patricinhas da capital do RS.
E morava naquele bairro que fica lá no alto, como também as patricinhas precisam morar.
Sim, eu fiz ballet, e jazz e teste pra propaganda das lojas Alfred, eu li o Petit Prince
e contava a história do Pinóquio em italiano. Sim eu usava sainha plissada com meia 3/4,
era o uniforme da minha escola.
Eu tinha uns "zóião", sim. E ainda tenho, mesmo...
Maquiava, penteava e sonhava em ter o cabelo da Cláudia Raia... Em 85, pensa...
Passou e eu estudei na faculdade dessas mesmas patricinhas, com a roupa que me convinha,
sandália com meia, jeans e havaianas, uma coisa low profile, tênis de plataforma numa atitude meio clubber. Me deprimia, e chorava escondida, deitada no chão da área de serviço.
Troquei muitas coisas, de namorados a cursos universitários o que eu mais troquei mesmo foi a cor e o comprimento do cabelo. E isso segue... Do zero pro cabelão do roxo pro preto, vermelho e rubio platino.
Com 16 anos eu estava lá naquela faculdade, morava sozinha, usava algumas drogas ilícitas
que hoje em dia até parecem lícitas e me davam fome. Depois tomava remedinho que matava essa fome.
Tomava meu prozac de cada dia porque tava depressiva, santa ignorância!
Tomava Frontal pra dormir porque a outra boleta me deixava ligada.
Não trabalhava, até que meu pai me disse:
"Dinheiro? Pra fazer a unha? Isso é colocar dinheiro fora, depois estraga e se foi meu dinheiro!"
Comecei a trabalhar assim...
Já tive catapora, sarampo e sapinho na garganta.
Bisexual, todo mundo é, mas nem todos se descobrem, mas eu gosto taaanto do oposto.
E se eu uso calça prateada, cabelo chapado, brinco de argola, ou se eu uso tênis e calça de cetim, isso é por conveniência. Porque eu sou parte do sistema. Porque eu militei na rua,
porque eu chorei quietinha e às vezes eu gritei de raiva.
E se eu tive uma filha linda foi porque eu decidi assim. Pra nós duas, pra todos e pra mim.
Não vim pra esse mundo passeando, eu vim a trabalho.
Claro que combino sempre trabalho e lazer, mas o primeiro me leva bem mais tempo.
Não me deslumbro por moedas e não sei "guardar para mañana". Mas gasto muito em shampoo e condicionador, tênis e badulaques, gosto de bolsas, bolsinhas, mochilas e lenços. Tiaras, óculos de sol e óculos de grau. Eu gosto de metáforas e crianças. E de livros novos e antigos.
De fuscas vermelhos pra colar bolinhas pretas e fazer de conta que é uma joaninha.
E de desenhar, pintar e escrever. Putaria pra fazer escrever e ler. Não tomo mais remédio, nem floral, nem homeopáticos, nem aspirina. Gosto de álcool sexual, café holográfico e mate subliminar.
Gosto de jogos de palavras e palavras jogadas. Gosto do mesmo e sempre desse. Mas gosto de outros que moram nele também.
Não respeito gente sem personalidade, menos ainda quem assume coisas que não é e não tem.
Eu gosto de gente - "voy de los castillos a los callejones" mas gente que assume, se é na vila é na vila e "tamo junto no corre, truta" se é no bairro nobre, da igual... mas fingindo não, fingindo não dá pé!
Fazia sozinha, gerenciava problemas e melhores atitudes.
Estudei em colégio de freira, sim. O das melhores patricinhas da capital do RS.
E morava naquele bairro que fica lá no alto, como também as patricinhas precisam morar.
Sim, eu fiz ballet, e jazz e teste pra propaganda das lojas Alfred, eu li o Petit Prince
e contava a história do Pinóquio em italiano. Sim eu usava sainha plissada com meia 3/4,
era o uniforme da minha escola.
Eu tinha uns "zóião", sim. E ainda tenho, mesmo...
Maquiava, penteava e sonhava em ter o cabelo da Cláudia Raia... Em 85, pensa...
Passou e eu estudei na faculdade dessas mesmas patricinhas, com a roupa que me convinha,
sandália com meia, jeans e havaianas, uma coisa low profile, tênis de plataforma numa atitude meio clubber. Me deprimia, e chorava escondida, deitada no chão da área de serviço.
Troquei muitas coisas, de namorados a cursos universitários o que eu mais troquei mesmo foi a cor e o comprimento do cabelo. E isso segue... Do zero pro cabelão do roxo pro preto, vermelho e rubio platino.
Com 16 anos eu estava lá naquela faculdade, morava sozinha, usava algumas drogas ilícitas
que hoje em dia até parecem lícitas e me davam fome. Depois tomava remedinho que matava essa fome.
Tomava meu prozac de cada dia porque tava depressiva, santa ignorância!
Tomava Frontal pra dormir porque a outra boleta me deixava ligada.
Não trabalhava, até que meu pai me disse:
"Dinheiro? Pra fazer a unha? Isso é colocar dinheiro fora, depois estraga e se foi meu dinheiro!"
Comecei a trabalhar assim...
Já tive catapora, sarampo e sapinho na garganta.
Bisexual, todo mundo é, mas nem todos se descobrem, mas eu gosto taaanto do oposto.
E se eu uso calça prateada, cabelo chapado, brinco de argola, ou se eu uso tênis e calça de cetim, isso é por conveniência. Porque eu sou parte do sistema. Porque eu militei na rua,
porque eu chorei quietinha e às vezes eu gritei de raiva.
E se eu tive uma filha linda foi porque eu decidi assim. Pra nós duas, pra todos e pra mim.
Não vim pra esse mundo passeando, eu vim a trabalho.
Claro que combino sempre trabalho e lazer, mas o primeiro me leva bem mais tempo.
Não me deslumbro por moedas e não sei "guardar para mañana". Mas gasto muito em shampoo e condicionador, tênis e badulaques, gosto de bolsas, bolsinhas, mochilas e lenços. Tiaras, óculos de sol e óculos de grau. Eu gosto de metáforas e crianças. E de livros novos e antigos.
De fuscas vermelhos pra colar bolinhas pretas e fazer de conta que é uma joaninha.
E de desenhar, pintar e escrever. Putaria pra fazer escrever e ler. Não tomo mais remédio, nem floral, nem homeopáticos, nem aspirina. Gosto de álcool sexual, café holográfico e mate subliminar.
Gosto de jogos de palavras e palavras jogadas. Gosto do mesmo e sempre desse. Mas gosto de outros que moram nele também.
Não respeito gente sem personalidade, menos ainda quem assume coisas que não é e não tem.
Eu gosto de gente - "voy de los castillos a los callejones" mas gente que assume, se é na vila é na vila e "tamo junto no corre, truta" se é no bairro nobre, da igual... mas fingindo não, fingindo não dá pé!
lunes, octubre 18, 2010
Assim eu queria ser.
Eu queria ser um cactus. Assim, glorioso.
Os cactus nascem nos terrenos mais difíceis, se mantém com pouco.
Sabem se proteger, e ainda dão flores radiantes, das cores mais incríveis.
São a força aliada a delicadeza, os espinhos e a beleza.
Quero mais o que?
viernes, octubre 15, 2010
Meu amor hj é o dia do professor até ai tudo bem, mas no meu caso sou muito feliz em 100000 milvezs por ter a mais bela, a mais inteligente, o meu tudo, minha vida te amo por ser essa mulher com fibra e garra e buscando sempre o melhor em tudo q tu faz sou teu eterno fã meu amor tu me ensina todos os dias a ser uma pessoas melhor muito OBRIGADO!
Te desejo hj o que quero sempre pra ti meu amor tudo de bom e parabéns pelo teu dia minha vida te amo!!!!!
E olha que foi meu aluno só um pouco!
Te desejo hj o que quero sempre pra ti meu amor tudo de bom e parabéns pelo teu dia minha vida te amo!!!!!
E olha que foi meu aluno só um pouco!
jueves, octubre 07, 2010
yummy yummy nham nham nham
Em nenhum outro lugar do mundo se come cuca.
Tem coisas que são semelhantes, mas nada é como a boa e velha cuca.
A cuca é uma espécie de pão doce, (mais doce que o pão doce ) coberta com uma farofa que normalmente era feita com o resto da massa que fica na tigela do preparo, mais algum tipo de gordura (manteiga, banha) e açúcar. Ela pode ser simples, só com a farofa, ou com recheios diversos de frutas e doces como chocolate e doce de leite... De banana é um escândalo, goiabada, requeijão, chocolate, coco, frutas em calda...
Dá pra gostar, mas não pra comer, ou não muito...
Aqui se come cuca sempre, "pras alemoas" como eu, ela acompanha churrasco de carne muuuito mal passada, serve pra fazer sanduíche e torrada, e, na verdade ela substitui o pão. É por esse motivo que o melhor é não ter em casa, comprar uma, pequena e comer, senão... BALÃO
miércoles, octubre 06, 2010
martes, octubre 05, 2010
Curriculum
Ao conhecer um homem, meninas, não esqueçam de pedir o curriculum dele.
Pra saber onde ele trabalha? Pra saber pretensão salarial? Não, gurias, pra não queimar filme.
Afinal de contas, o cara não pode querer alcançar a presidência tendo sido apenas estafeta, né?
Como nós vamos permitir ter o filme queimado dessa forma?
Do mesmo jeito que se a pessoa vem de uma fabriqueta de fundo de quintal, como é que vai ser vista ao assumir cargo em multinacional? (Nesse caso a multinacional sou eu!) Não pelo funcionário em si, mas por esta multinacional que vos fala.
O negócio é pedir fotos das exes (pra queimar depois) Olha pra foto e pensa: "Caguei no maiô rosa". Se o cara só tinha capacidade praquilo ali, como é que agora já galgou os degraus da fama e tá aqui, na minha cama?
Aí, gurias, nessa hora a gente passa por mulher comum, presa fácil... Imagina eu que tenho pontuação vitalícia garantida por aposentadoria precoce no meio artístico, nacional e internacional...
Eu que leio, que não tenho nota abaixo de 9 (nove) na minha carreira, que falo três idiomas com fluência, escrevo, conheço cinema, fotografia, artes em geral, imagens, decoração, fashion world...
Chato isso viu? É melhor perder o funcionário pra uma empresa ruim do que admitir um vindo de empresa estranha.
Não é salário, é carreira.
Ah, aí tem outra... SE é só pra prestação de serviço, aí muda, se o serviço é bom, não interessa de onde vem...
Pra saber onde ele trabalha? Pra saber pretensão salarial? Não, gurias, pra não queimar filme.
Afinal de contas, o cara não pode querer alcançar a presidência tendo sido apenas estafeta, né?
Como nós vamos permitir ter o filme queimado dessa forma?
Do mesmo jeito que se a pessoa vem de uma fabriqueta de fundo de quintal, como é que vai ser vista ao assumir cargo em multinacional? (Nesse caso a multinacional sou eu!) Não pelo funcionário em si, mas por esta multinacional que vos fala.
O negócio é pedir fotos das exes (pra queimar depois) Olha pra foto e pensa: "Caguei no maiô rosa". Se o cara só tinha capacidade praquilo ali, como é que agora já galgou os degraus da fama e tá aqui, na minha cama?
Aí, gurias, nessa hora a gente passa por mulher comum, presa fácil... Imagina eu que tenho pontuação vitalícia garantida por aposentadoria precoce no meio artístico, nacional e internacional...
Eu que leio, que não tenho nota abaixo de 9 (nove) na minha carreira, que falo três idiomas com fluência, escrevo, conheço cinema, fotografia, artes em geral, imagens, decoração, fashion world...
Chato isso viu? É melhor perder o funcionário pra uma empresa ruim do que admitir um vindo de empresa estranha.
Não é salário, é carreira.
Ah, aí tem outra... SE é só pra prestação de serviço, aí muda, se o serviço é bom, não interessa de onde vem...
Prato do dia - Fito Páez - Música para Camaleones
No se que es peor
Que me den consejos
O me den razones
Entonces
No hables por mi
Yo solo hago música
Para camaleones
Dime por fin
Algo inteligente
Algo con cojones
El mundo es real
Lleno de miserias,
Lleno de ilusiones
No hay una verdad
Voy de los castillos
A los callejones
Si algo aprendi
Es que no me creo
Ni mis emociones.
Y es tan fuerte la anestesia
En el mundo, corazón
Que yo no voy a ser
Quien atrase las agujas del reloj
Yo voy a desafinar
Es mi bien desafinar
Pero es que me ofende tanta
Tanta vulgaridad
"cuando dios te da un don, tambien te da un latigo, y ese latigo es solo para autoflagelarse"
Que me den consejos
O me den razones
Entonces
No hables por mi
Yo solo hago música
Para camaleones
Dime por fin
Algo inteligente
Algo con cojones
El mundo es real
Lleno de miserias,
Lleno de ilusiones
No hay una verdad
Voy de los castillos
A los callejones
Si algo aprendi
Es que no me creo
Ni mis emociones.
Y es tan fuerte la anestesia
En el mundo, corazón
Que yo no voy a ser
Quien atrase las agujas del reloj
Yo voy a desafinar
Es mi bien desafinar
Pero es que me ofende tanta
Tanta vulgaridad
"cuando dios te da un don, tambien te da un latigo, y ese latigo es solo para autoflagelarse"
Suscribirse a:
Entradas (Atom)