Metáforas de nossas existências.
Doentes, talvez mal amados.
Descrentes de nossa plenitude.
A gestalt não foi fechada.
Liguei e ninguém me atende.
A gravação não sente nada
Quem sente sabe e ainda assim não se surpreende.
Agora somos um conjunto de gavetas.
Tudo separado, rotulado e triste
Na insistência de negar que todo o resto existe.
Daqui, do silêncio barulhento da minha mesa, na repartição que também tem coração, suscitada por um colega lá do fim do corredor numa quarta feira chuvosa rezando pro dia acabar e nascer amanha, melhor, talvez igual. Mas ainda assim que ele se repita.
Corn Fields, 24.11.2010
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