A sensação de ter um espírito velho, já vivido. Nada de novidades, nada que já não tenha sido visto. Um espírito que ficou muito tempo do outro lado até a hora de chegar aqui, lendo, estudando, pensando. O pensamento se transforma, reforma, conforma, deforma, mas é um livre pensar, muitas vezes romântico, mas acima de tudo prático.
Em muitos momentos o espírito antigo faz ficar mais cético, mais cruel, e em outras vezes com mais facilidade para se incomodar, psicotizar, surtar e sofrer. Mas o espírito velho é infantil também, porque tem as manhas e manias da infância que passou, mas não desapega.
Da mesma forma que se torna fácil sofrer, é muito dolorido, mas é uma sensação que dá e passa.
Existe sempre a crença desconfiada, a fé absurda em que tudo permanecer como está. E não vai.
A dinâmica do mundo então faz entender que tudo está baseado em escolhas, profissão, dinheiro, saudade, saúde, amor, casamento, filhos. Até aquilo que vem pronto foi previamente escolhido por alguma razão, por alguma energia ou nada disso.
Enfim... C'est la vie.
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