A metrópole do vale também é rota do tráfico. Aqui, gastam-se vários reais em queima de fogos, em sinaleiras ultramodernas.
Na grande metrópole a cultura quase não nos importa, nem mesmo a educação, aqueeeeela que vem de casa.
Nesta quase capital só tem um cinema que tirânica e ironicamente só passa o que convém e está no main stream.
Tá certo, quero demais... Talvez.
Mas o crescimento vertical, o uso desenfreado de drogas entre adolescentes tardios de quase quarenta anos.
Protestos sem cabimento de gente que protesta por um lado e às costas da mídia fura fila de mercado.
A grande metrópole do Vale não tem conduta, não tem critério.
Aqui todos especulam os nomes de nossas mães e pais, os sobrenomes de nossos avós.
Pra quê, se até já morreram? Aqui nesta metrópole tem bastante trabalho, bastante dinheiro, e um pouco de sossego.
Mas minha alma desassossegada, revoltosa, se incendeia. O povo da cidade é germanicamente passivo e não pacífico.
Aceita, tem vergonha de reclamar, de enfrentar. Mas em contrapartida se corrompe: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço."
Os grandes jornalistas, ou AS grandes revoltadas também são corruptíveis e seu temperamento "vovó rebelde sem causa" beira a sandice.
De tudo reclamam, tudo malham, mas lá no fundo o fazem porque seguem à margem. E o querem assim.
Aqui na Capital do Vale é mais cômodo seguir "al lado del camino".
Sempre com uma pontinha de inveja, recalque...
Qual é o barato, senhores? O barato agora é crack.
No Belvedere da Ciclovia, no vestiário do campo de futebol. É adolescente comendo lixo e imigrantes transexuais em busca do grande mercado.
Amo a cidade que me recebeu, mas repudio de forma completa toda essa hipocrisia e essa falsidade que estão já enraizadas na história.
Parbéns pelos 120 anos!!!
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